Monday, January 08, 2018

Resoluções mais modestas

Uma das minhas resoluções de final de ano é hidratar o corpo, através de creme depois do banho e ingestão de água. Tranquilo, né?  Não pra mim, é uma mudança e tanto de hábito. Já tentei e falhei muitas vezes. Semana passada mesmo: passei dois dias sem tomar um copo d'água sequer. Passar creme no corpo é ainda mais difícil, porque não gosto da sensação na hora, tenho preguiça, pressa de acabar logo e fazer outra coisa.

Uma outra pequena mudança é tomar minha vitamina D regularmente. Há dois anos, tive deficiência de vitamina D, tive que tomar uma quantidade bem mais alta do que o normal, e quando tudo se estabilizou, a médica disse que bastava tomar a quantidade diária pro resto da vida. Claro que tomava dia sim, três dias não. Estou com insuficiência, o que é melhor do que deficiência, mas mesmo assim levou um mês pra comprar o raio da vitamina certa. Comecei ontem. 

2018 vai ser um ano mais simples. Pequenas mudanças, pequenos planos, mas quem sabe grandes resultados, né?

Thursday, January 04, 2018

Reflexões de 2017

Post anterior eu disse que 2017 não foi um ano ruim. Não foi, mas não foi especial também. Parte tem a ver com o assunto do post anterior também: a dificuldade de me deslumbrar com as coisas. (e a dificuldade de adotar a hashtag gratidão, que me dá uma gastura sem fim).

Vejamos... 2017 teve meu antigo trabalho me chamando de volta. Eu saí do meu cargo em fevereiro de 2016, fiquei 4 meses "desempregada" (ou empregada do lar) e, em junho, me chamaram para fazer freela porque a menina que ficou no meu lugar pediu demissão (percebe, né?). Fiquei de julho 2016 até fevereiro 2017 trabalhando 3 dias na semana, sendo que um de casa. Paraíso na terra, meu povo, isso sim é vida, ainda mais que eu ganhava mais do que o salário anterior, pra fazer a mesma coisa. A única parte ruim é que nos dois dias off, ao invés de fazer algo pra mim (atividade física, curso, massagem, meditação, lavagem cerebral com as séries da Netflix), eu fazia coisas pra família (não sou dessas que faz por prazer não, foi obrigação e sentimento de culpa mesmo). Mas abafa. Então, no dia 1o de março de 2017 voltei a trabalhar full time, ganhando a tão esperada promoção (5 anos tentando!), mas num esquema muito pior, que só percebi mais tarde. Mas abafa (parte 2).

2017 também foi o ano da primeira viagem de férias sem as crianças (já viajei algumas vezes a trabalho). Foi legal, pensei bastante nelas (sem muitas saudades), e sim, quero fazer mais vezes.

E também fui a Las Vegas pela primeira vez, a trabalho. Não detestei o lugar, mas também não amei (velhice...). Mas foi o melhor "momento trabalho" do ano, o time estava mais relax, menos chato, implicante, bizarro. Foi uma feira de licenciamento, que tem uma em Londres também - eu tenho pavor da de Londres, detesto mesmo, mas gostei bastante da de Las Vegas.

Em termos de férias, em fevereiro, um pouco antes de começar meu contrato permanente, a gente levou as meninas num cruzeiro da Disney, saindo por Miami, graças a uns vouchers que ganhamos da American Airlines (passagem de graça). E voltamos recentemente de Natal e Ano Novo em Dubai. Ainda passamos rapidamente por Belfast, um final de semana longo, antes das aulas recomeçarem em setembro.

2017 foi o ano dos 40. O povo adora dizer que a vida começa aos 40, que os 40 são os novos 30, mas como eu gosto de nadar contra a corrente, pra mim os 40 estão sendo o começo do fim. Culpa minha, claro, que nunca cuidei de mim (menos desde que vim morar na Inglaterra; no Brasil achava bem mais fácil), então não dá pra culpar a idade pelas dores, pela dificuldade de levantar quando me sento no chão, pelo cansaço eterno, pelo aumento gradativo de peso que chegou na obesidade (com direito a puxão de orelha da enfermeira que fez o check up), pela memória que está indo embora, pela flacidez,... Mas tudo isso sem crise. É só observação mesmo, do estilo "o céu está azul", "o trem está atrasado", "estou com fome". Às vezes quero fazer algo pra mudar/melhorar; às vezes me irrito, fico com raiva; às vezes só observo mesmo.

2017 também teve suas dificuldades. Mas isso é assunto pra outro post, porque minhas duas estão no meu pescoço e isso me irrita profundamente (papagaio de pirata quando estou escrevendo, mesmo que não entendam o conteúdo).

Hora de dar tchau e botá-las pra dormir!

Wednesday, January 03, 2018

Feliz 2018!

Feliz 2018 a todos que ainda passam por aqui (talvez apenas euzinha...)!

2017 não foi um ano ruim, foi um ano ok. Há uns meses estava conversando com um amigo que a idade não está me trazendo muita sabedoria não, está é me deixando meio cética e apática. Nem sei se a escolha de palavras é correta (a conversa foi em inglês), mas basicamente quis dizer que não foi mais facilmente impressionável.

A conversa se deu no Japão. Um país incrível, um lugar que queria conhecer há anos. Um país que NÃO me deixou boquiaberta como eu esperava. Minha expectativa era alta demais? Talvez. Mas também pudesse ser que com esse mundo globalizado, onde informação está disponível num clique, o elemento surpresa meio que acabou. Também acho que no caso do Japão, li relatos super positivos e quando cheguei lá, não tive a mesma reação que as pessoas tiveram. Questão de gosto. Mas o Japão é bem legal, vai com fé.

Voltamos ontem de Dubai. Já tinha passado dois dias lá a trabalho, mas tinha visto muito pouco do local. De novo, li relatos de "que praia maravilhosa", "que marina deslumbrante". Achei tudo legal, mas nada maravilhoso ou deslumbrante. O que não significa que eu não tenha gostado, ok? Porque inverno com 25 graus é maravilhoso e deslumbrante sim. E nosso hotel foi legal (embora longe das atrações turísticas), quarto mega espaçoso, vista bacana, serviço legal. Dubai é uma cidade carinha, e agora que eles implementaram o VAT (taxa sobre serviço e produtos, de 5%), ficou ainda mais salgado. Fomos por 9 dias, mas uma semana teria sido o suficiente (com criança). As meninas gostaram, mas depois de uma semana, já falavam que estavam com saudades de casa, que não queriam mais praia, que estava frio na sombra, a água tem gosto esquisito, etc. Ou seja, começa a pentelhação que estraga qualquer viagem.

Ainda assim, a busca pelo deslumbramento continua. Ainda em Dubai, estava procurando o próximo destino. Uma das minhas resoluções para 2018 é visitar dois países novos. Pode ser logo ali (Holanda) ou lá longe (Austrália), mas como tem que caber no orçamento, bem provável de que será logo ali. Aceito sugestões!