Wednesday, August 26, 2015

De férias (parte 1)

Nossas últimas férias de verdade foram em julho do ano passado na Croácia. Depois foi só uma pausa no Natal na Romênia e nada mais.

Então estavamos contando os dias pra irmos pra Itália por duas longas semanas. Acho que tinha uma nuvem negra nas nossas cabeças, porque tudo deu meio errado. Começou com a primeira acomodação que marido marcou, todo mundo numa cabana, sem banheiro (tendo que dividir com outras cabanas), num esquema camping de luxo. Nada contra quem curta, mas eu trabalho feito uma corna e dispenso ajuda de babá e afins pra poder tirar férias com um mínimo de conforto (ou ter banheiro privativo, pelo menos). A reserva cobrava taxa de cancelamento e perdemos uma grana. Depois, na hora do check in, vimos que o passaporte da mais velha estava vencido e tivemos que fazer uma verdadeira operação de guerra envolvendo amigos. Cancelamos a primeira semana na Toscana, perdemos a grana do hotel - que tinha que ser não reembolsável, certo? E mais uma grana pra remarcar as passagens (a opção era eu ir com minha mãe e a mais nova, mas não tive coragem de largar Laura pra trás; a menina ser punida por um erro nosso).

£2,000 mais pobres, a viagem saiu. Levamos hooooooras pra chegar no apartamento (o check in era na cidade vizinha), chegamos cansados, Beatrice com a fralda explodindo de coco, e o apartamento levou mais duas horas pra ficar pronto, com um staff meio grosseirão, daqueles que acham que estão quebrando seu galho por deixar você se hospedar.

Pra completar a irritação com a hospedagem, descobrimos que não tem toalha nem lençol incluídos. Fomos checar o aluguel e custava €12 por pessoa. Ou seja, se você quisesse um lençol de casal, para um casal dormir, paga €24, ok? Gente, na boa, com bagagem limitada, quem é que fica viajando com lençol, né? Tudo bem, eu já viajei, pra Salvador, porque na reserva dizia que não tinha lençol ou toalha no flat. 

Depois, dois dias de férias a dentro, Laura teve vomitório louco de não conseguir nem tomar água. A gente ainda conseguiu passear um pouquinho, numa bicicleta de aluguel, mas voltando pra casa, ela cochilou e acordou vomitando ainda mais. O dia seguinte foi dia de pegar leve de novo, pra ter certeza de que ela estava recuperada. 

Ainda nos negativos: tivemos uns três dias de meio chuva meio nublado e aqui tem
mosquito pacas, Beatrice está toda picada, mesmo enchendo de repelente forte.

Quando a poeira baixou, chegamos à conclusão de que teria sido melhor ir pra Toscana ( a moça ofereceu de deixar a gente mudar a reserva, já que nao poderia cancelar) e cancelar Veneza (Jesolo, que na verdade é Cavalino), já que a reserva de Jesolo não estava paga e podia cancelar. Mas na hora do stress, a gente (aqui em casa, digo) não pensa direito e age no impulso e sempre dá errado.

O que deu certo? A localização não é de todo mal. As meninas não estão nem aí pra turismo, cultura, etc., e querem mais é praia, piscina, parquinho e sorvete mesmo. O carro que alugamos é bem bacana e marido tá a fim de trocar o nosso por um desses. Eu adoro massa italiana, mesmo as mais ou menos, então em termos de comida está sendo bem bom. Mas a gente não está caminhando muito, ou seja, estou engordando horrores.

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Uuuuh, so you decided to comment, huh? Well done!