Friday, June 19, 2015

Procurando emprego (no Reino Unido)

(Isso aqui não é jabá de LinkedIn não, tá?)

Já comentei aqui da minha experiência pessoal em relação a trabalho no Reino Unido. Minha teoria: a área de marketing está inundada de pessoas fazendo a mesma coisa - se elas não capazes ou não, isso é outra história. Por isso, foi bem difícil pra mim conseguir a "primeira oportunidade" e acabei tendo que aceitar cargos de iniciantes, pra poder fazer, de novo, o caminho que já havia percorrido no Brasil. Mas não é regra; tem gente que tem mais sorte, tem gente que se vende melhor, tem carreira que tem mais vagas do que de candidatos.

Se você já mora aqui, tem visto que te permite trabalhar, ou passaporte válido par tal (União Européia, etc), aqui vão umas opções que andei vendo por aí:

Pra quem está começando (e não tem conta pra pagar): várias empresas oferecem Apprenticeship. Se você já pensa logo em The Apprentice, esquece. Esses apprenticeships dos quais estou falando são menos glamurosos. O que é? Uma forma de estágio para "entry level", seu primeiro emprego sério. O cargo é geralmente assistent (tipo team assistant) e você NÃO pode ter nível superior. A idéia é que ao mesmo tempo que você trabalha, você também faz um curso profissionalizante (chamam NVQ aqui). A empresa onde eu trabalho contrata muitos apprentices todo ano. O salário é ínfimo: £10,000/ano e não pagam passagem nem comida. Ah sim, tem idade limite também: entre 16 e 23 anos. Não tem garantia de ser contratado depois do ano do programa, mas vários dos que passaram pelo nosso departamento estão trabalhando na área que gostam em empresas legais. Os da empresa anterior (não era apprenticeship mas era um tipo de estágio também) se deram ainda melhor. Minhas duas estagiárias estão em cargo de gerência em empresas bacanas.

Como eu estava num dilema nos últimos meses, andei atualizando meu perfil no LinkedIn. Esse site é o único que eu uso para procurar emprego hoje em dia. Os três últimos empregos do meu marido foram através de contato por lá também (somos de áreas diferentes). O LinkedIn (infelizmente) não substitui entrevistas e cartas de referência e essas chatices todas, mas pula aquela etapa de mandar CV com cartinha de aprensentação. Tive vários papos com agências de emprego, pra checar o mercado, salários, etc. A conclusão foi que achar um trabalho flexível, num lugar de fácil acesso e com um salário bom vai ser meio difícil. Que bom que não estou com pressa.

Se você não tem um perfil, faça. Se tem, mantenha atualizado. E procure contatos em agências de emprego. As daqui são bem úteis e tem muitos contatos. Empresas também colocam vagas lá - todos os RHs das grandes empresas (Disney, Coca Cola, BBC, Arcadia, etc) usam o LinkedIn pra anunciar suas vagas. Se elas forem através de agências, elas pagam comissão. Eu já tive um pouco dos dois: agências e empresas entrando em contato para ver se tenho interesse em certa vaga. Uma das vantagens do LI é que as pessoas veem quem você conhece e quase que vira uma primeira referência.

Voltei a estaca zero em relação a mudança de emprego, como ganhei um aumento ok e tenho uma certa flexibilidade pra poder dar conta de ser mãe, até que o emprego perfeito apareça, não tem muito o que eu possa fazer. Mas ultimamente muitas agências e empresas tem entrado em contato, o que me faz pensar que tem uma leva de vagas abrindo no mercado (pelo menos na área de marketing e entretenimento). Daí o post de hoje. :)






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Uuuuh, so you decided to comment, huh? Well done!